Vou-me à força pra Pasárgada
Por discordar do meu rei
Não tenho a cama que quero
Na cela que ficarei
Vou-me à força pra Pasárgada
Vou-me à força pra Pasárgada
Por não ser filho de doutor,
Não tenho a cela desejada
E por contestar meu senhor
Faço parte dessa massa
Que vai à força pra Pasárgada
E como farei ginástica
Dentro da minha cela
Exercitando a memória
Exaltando a nossa glória
Da vida que é novela
E quando lá em Pasárgada
Eu morrer aflito em vão
Meus versos não dizem nada
Comparados a um turbilhão
De mentes mecanizadas
Que vão à FORCA de Pasárgada.
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